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wGritos e Sussurros |
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HOJE!
No Canal Brasil, 1:30 da madrugada de sábado pra domingo:
Giselle (1980) - BR
Depois de anos estudando no exterior, Giselle volta ao Brasil e reencontra seu pai, um rico fazendeiro, agora casado com Aidée. Totalmente liberal, Giselle vive vários romances: com Aidée, com o capataz da fazenda e até mesmo com uma ativista política, com quem vive uma tórrida relação.
Direção: Victor Di Mello
Elenco: Celso Faria, Nicole Puzzi, Zózimo Bulbul, Monique Lafond, Luciano Sabino, Carlo Mossy, Maria Lúcia Dahl, Vinicius Salvatore, Alba Valéria, Nildo Parente, Ricardo Faria
posted by
João Cândido at 12:20
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Claro que tinha de ser na Contracampo, né? Sei que o assunto já passou faz tempo (ainda bem), mas só agora li isso. Estou falando da crítica do Cléber Eduardo pro lixo atômico O Caminho das Nuvens. O texto inteiro vale a pena, mas resolvi destacar o finalzinho, que é a melhor parte. Aí vai:
"(...)Ignorando o processo da viagem na estrada, com suas dificuldades, seus momentos de tédio, seus sofrimentos, expressos apenas em diálogos inseridos para compensar a ausências visuais dessas situações, o filme concentra-se nos eventos das paradas: é um climax atrás do outro. Essa pressa para se chegar ao objetivo final esvazia qualquer possibilidade de se construir uma dimensão de espaço e tempo. Embora a viagem dure seis meses, por alguns milhares de quilômetros, da Paraíba ao Rio, temos a impressão de que, no máximo, com boa vontade, a família saiu de Niterói (genial!).
Não é por acaso que os melhores momentos, embora essa escolha hierárquica seja sempre subjetiva, aconteça nas raras pausas da narrativa. São nestes trechos em que, sem fazer nada demais, descansando ou confraternizando, cantando e ouvindo Roberto Carlos, a câmera encontra com o filme. Amorim mostra-se hábil, nestas sequências, em filmar os atores. Mostra a reação dos personagens uns aos outros, os olhares de afeto, as expressões silenciosas, os significados despidos de ações. Esse tatear pela intimidade familiar, alavancado por pelo menos dois intérpretes sutis em suas composições (Wagner Moura e Ravi Ramos Lacerda), abrem brechas para imaginarmos que, em outro registro, qual filme poderia ter sido feito. Conclui-se que a habilidade do diretor, a qual faz questão de exibir o tempo inteiro, está empregada de forma equivocada. Hábil, portanto, não é. Pois o habilidoso sabe qual o método mais pertinente para lidar diferentes necessidades."
posted by
João Cândido at 05:57
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