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wGritos e Sussurros |
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wquinta-feira, 28 de setembro de 2006 |
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Carry on...
A múmia azteca contra o robô humano - *** Quase tão divertido quanto à Nave dos monstros, mas ainda mais datado. E tem umas pausas dramáticas tão longas. Pena que o público vai preparadíssimo pra rir, já rindo, sei lá, na fila. Gente chata.
A MONTANHA SAGRADA - ***** Sabe aqueles choques estéticos e emocionais que acontecem de vez em quando e chegam pra abalar, mudando um pouco a visão de cinema e vida da gente? Pois é, o último tinha sido Os canibais, na Mostra, no ano passado. Agora foi The Holly Mountain. Não dá nem pra descrever. Só digo uma coisa: "This is not reality. This is a film. Camera, go back... Now, we must break into reality". AHHHHHHH!!!!!! Chorei muito!
Caindo de amor - *** Começa parecendo mais um filme de lésbicas se apaixonando, mas aos poucos vai ganhando um peso estranho e quando ele termina, você fica bem down. Ninguém morre nem nada assim, mas o filme envolve de uma maneira que você fica pra baixo junto com as duas meninas. É chato e bobo falar de cinemas nacionais, mas fato é que os filmes romenos que eu vi recentemente são todos bem bons, desde a maravilha do Sr. Lazarescu até o bonitinho Como eu festejei o fim do mundo, apesar desse não ser nenhum destaque na vida. E domingo verei mais um, 12:08 Eats of Bucharest, câmera de ouro em Cannes.
A estrela que não é - ** Filme chaaaaaaato a dar com o pau!!!
Irmão padre, irmã puta - *** É bom, bem menos heavy do que eu pensei. E nem acho moralista não. Acho justo. Mas não precisava morrer todo mundo no final né? Esses nórdicos adoram isso...
O tempo congelou Abandonado depois de meia hora. Isso porque eu fui bonzinho.
Meu pai contra o terrorismo - *** Todo feito com narração em off e cenas de noticiários e de fotos antigas, conta a história da filha de um juíz francês que lutou pra prender os responsáveis contra ataques terroristas em Paris em 1985 e 86. A história é triste pra caralho! O cara vivia ameaçado de morte, depois foi acusado de ser joguete nas mãos de politicagem, depois foi processado por um árabe que ele mesmo tinha prendido e aí, deprimido da porra com toda a razão, deu um tiro nos córneos. Isso tudo narrado pela própria filha do cara, que resolveu escrever um livro e falar sobre isso depois do 11 de setembro. Pesado!
Um casal perfeito - **** Por falar em filme pesado... mais um dessa safra recente de histórias sobre fim de relações. Primeiro foi 5x2, depois Separados pelo casamento e agora esse. Por também ser passado na França e estrelado pela mesma atriz, a comparação com 5x2 é bem óbvia. Mas tudo o que o filme do Ozon tinha de up lifting (?!) e de "terminou, mas olha aqui: houve bons momentos", esse aqui deixa de lado. É uma hora e 40 minutos de fundo de poço do casamento. E consegue uma profundidade (especialmente com ela) que é meio arrasador. Além do que, é visualmente lindo, com um jogo de luz o tempo todo iluminando ou apagando os espaços. E ela é a melhor atriz do mundo!!!!!
Por hoje é só pe-pe-ssoal. A noite parece promissora: Altman e Lumet! =)
posted by
João Cândido at 15:24
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wsegunda-feira, 25 de setembro de 2006 |
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Primeiro final de semana de Festival passou. Nenhuma grande surpresa. Os filmes:
Sexta-feira ou um dia qualquer Primeiro filme visto, primeiro filmes abandonado. Aos 40 minutos.
A Scanner Darkly - ** Tenho sérios problemas em tentar decifrar o porquê de ser uma animação e não um filme com atores, live action. Se com Waking Life eu não posso imaginar outro filme, nesse aqui, ficava cada vez mais desejando ver gente de carne e osso.
Man Push Cart - *** Bom filme. Um ótimo ator. Mas alguns problemas de melodrama muito mal resolvidos, como a esposa morta, o roubo do carrinho, o "amigo" paquistanês...
Os 12 trabalhos - ** Tudo parece narrativamente correto e interessante. Mas não sei qualé a do filme. Me parece mais uma colagem de "problemas sociais" do que um filme com propósito.
O grito das formigas - * Uma coisa execrável. Crash iraniano.
A comédia do poder - **** Puta filme, que ficou melhor ainda revisto e no cinema. Isabelle Huppert ainda consegue se reinventar. Talvez o filme mais bem resolvido dessa nova fase (já não tão nova) de Chabrol.
Meus 15 anos - *** Filme com probleminhas sérios, mas é irresistível a construção da "comunidade de excluídos" que vai se dando aos poucos. Assim como é interessante a quebra sucessiva de estereótipos: o bad boy, a grávida adolescente e mesmo quem será a protagonista.
Homem-filme ** O filme é bom, eu vejo isso. Mas precisava ser tão enfadonho?
A nave dos monstros - *** Primeiro sci-fi mex do Festival e já começou bem. Fora toda a comicidade vinda da tosqueira, o filme é bem interessante. E é legal ver como, ainda que seja um sci-fi, o melodrama está lá. Afinal de contas, com indas e vindas, o filme é mesmo uma busca pelo sentido do amor. E é musical!
O Festival continua daqui a pouco. Deveria ter visto Bamako, mas o trabalho impediu. Verei portanto A múmia azteca contra o robô humano e La montaña sagrada.
posted by
João Cândido at 20:12
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