Gritos e Sussurros

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wquinta-feira, 12 de outubro de 2006


And last but not least...

Madeinusa - *
Vejamos... Crash asiático (O grito das formigas), Crash africano (Tsotsi) e agora... O CRASH LATINO! Aeeeeeeeeee!!!!!!!

Zidane - Um retrato do século XXI - ***
O filme seria ótimo, realmente incrível, se ficasse limitado a sua proposta que, pensei eu, era seguir Zidane durante os 90 minutos de um jogo de futebol. Mas não, tinha que botar aquelas legendas irritantes, tinha que fazer AQUELE INTERVALO. Mas fora isso, o filme me envolveu totalmente. Futebol em scope! Além do que, o sorriso de Zizou nos momentos finais (o primeiro depois de uma hora e meia de cara fechada) é antológico.

Destricted - *** (média artimética)

Filmes em episódio... mais um... E esse aqui é assumidamente um saco de gatos, posto que tem filmes de 2004, 2005 e 2006 e cada um tem seus créditos separados. Então analisemo-lo como tal.

Hoist (Mathew Barney) - ****
A bizarrice mais bizarra e linda que eu já vi. Indescritível! Um cara transando com um trator, porra!!! E dá tesão!

House Call (Richard Prince) - ***
Simples, cool e simpático. O cara filma um filme pornô antigo pela TV com uma trilha boa. E eu precisaria ver de novo, mas acho realmente que ele se centra no prazer da mulher dentro do filme. Legal!

Impaled (Larry Clark) - *****
Obra-prima de Larry Clark. Documentário média-metragem (38min). Clark bota um anúncio procurando jovens rapazes a fim de treparem com uma atriz pornô. O filme tem três atos. O primeiro é a escolha do rapaz. Larry Clark é o Eduardo Coutinho dos jovens. Todos se desmontam em frente a ele. Eu ficaria muito feliz em assistir ao material bruto disso. Clark acaba escolhendo o mais aparentemente frágil dos candidatos. Segundo ato: a escolha da atriz pornô pelo rapaz. Ele conhece umas seis ou sete e escolhe uma, mais velha (40 anos). E pouco antes ele falara sobre a relação com a mãe... FODA. E finalmente terceiro ato: a trepada. Provavelmente a cena mais antológica desse festival. Obra-prima! Viva Larry Clark!

Sync (Marco Brambilla) - **
Não sei bem o que achar. Filme de menos de dois minutos com colagem aceleradíssima de cenas de sexo. Besteira.

Death Valley (Sam Taylor-Wood) - **
Um cara no meio do deserto pára pra bater umazinha. Seria ótimo, não fosse o fato de o cara não ficar duro por um segundo sequer e fingir muito mal fingido uma gozada no final. Esse é o recado de Taylor-Wood? Não gostei.

Balkan Erotic Epic (Marina Abramovic) - *
Ha ha! Como esse gente gorda e feia é engraçada né? Eles sabem o que é sexo? Ha.

We Fuck Alone (Gaspar Noé) - *
Noé se esforçando bizarramente pra conseguir o troféu de pior diretor da História. Jesus me salve! O cara faz de tudo pra provar a tese do título e não consegue. Gaspar, tuas negas podem foder sozinhas, eu não fodo não.

Mas Destricted valeu a pena. E fica o aviso: se você for ver, saia da sala depois dos três primeiros (ok, dos quatro).

Palácio de verão - ***
Filme interessante politicamente, mas fraco em toda a sua criação visual, tudo com uma carinha de telefime. Mas o terço final é bem forte.

Aì acabou o Festival, certo? Errado! Ainda repesquei um pouco. Ó:

A rainha - ***
Boa surpresa essa. Quem diria que Stephen Frears faria esse filme. Sabe aquela coisa que tenta mostrar o lado humano de uma pessoa pública? Pois é, esse filme é bem isso e com MUITO sucesso. Algumas cenas pra guardar, como a rainha esperando ao lado do carro quebrado ou indo visitar o veado morto. Bela surpresa.

Vagas estrelas da Ursa - ****
Incesto está para Visconti assim como emparedar está para Poe. Maneiro! =)

Quando eu era cantor - ***
Cenas antólogicas as de dança nos clubes ao som de Alain Moreau e sua banda. Depardieu está dos deuses! Ele é um pouco como Denzel: quando está on, está ON! Arrisca cair lá pelo meio (e cair feio), mas se recupera e fecha com um belíssimo número.

Estamos bem mesmo sem você - ***
Filme sobre família desfuncional (será mesmo?) vista pelos olhos do filho mais novo. Forte em alguns momentos, fofo e doce em muitos outros. O ator principal é gênio! E kim Ross-Stuart é gato hehe A aparição fantasmagórica da mãe é uma bela duma cena.

Violência e paixão - *****
Lutando lado a lado com O Leopardo e Morte em Veneza pelo título :)

E ainda teve revisão de Juventude em marcha hoje, no Odeon. Filme perfeito! Amanhã tentarei rever O Leopardo e fechar com chave de ouro.


posted by João Cândido at 01:12